Nada é de repente.
Em cada ação há um plano
absurdamente preciso,
de uma meticulosidade abstrata
porque não numérica
nem verificável...
Nos algoritmos, somente um pseudônimo
manchado por um café
que é uma analogia,
desenhado com a tinta do vão.
Nada é de repente
porque não se repete
nunca
da maneira exata,
e na variação-quase-erro
algo rítmica e inusitada
do tema milenar e cíclico dos acontecimentos,
nasce o arrepio da epiderme,
premeditados ambos
(epiderme e arrepio),
um como razão de ser do outro
a justificar a criatividade do rosto
sobre o pseudônimo
na contracapa da equação do destino.
No teu algo rítmico,
a liberdade assinala
onde está teu tesouro
como o "x" de uma questão...
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