Minha consciência é a a brasa
entre os dedos de um tempo que me fuma
parcimoniosamente,
tragando o que de mim consome
qual vício tátil
e traduzindo-o nas formas expiradas
que existem em sua imaginação,
mas nunca em mim.
Não sou minha consciência.
Minha face é o incêndio na beira da estrada
a batizar os cadáveres
das ervas daninhas.
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